Força Feminina Colorada

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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Eu acredito em ti, Inter!


Por Francine Malessa

Eu sou péssima com números. Tão péssima que mal sei fazer contas simples. Mas nos últimos tempos, em especial nesta última semana, eu tentei fazer a pazes, com a calculadora, é lógico. Meu time tem 10% de chances de não cair para a série B. Mas o que são 10% perto de toda a história do Inter? Sempre foi sofrido, não é mesmo?

Quando eu comecei a entender quem eu era na vida e do que se tratava o futebol, eram meados da década de 90. Década de 90 vocês lembram, né? Agora imaginem uma criança que em uma turma de 30 alunos, contava no máximo com mais dois colorados. De resto, todos gremistas, que nunca perdoavam na corneta. Foram anos de “bullying”, tanto na escola quanto na família. Lembro vagamente da história com o Paysandu, porque pedi pro meu pai explicar o que estava acontecendo porque a zoeira tava demais.

Minha adolescência contou com mais alguns anos de sofrência. Mas então, veio um cara chamado Fernando Lúcio da Costa, que chegou marcando o gol mil em grenais. No auge dos meus 13 anos, eu ainda nem imaginava as alegrias que estava por viver com o meu time do coração. Alegrias que depois seguiriam pelo legado de outro grande cara, Andrés D’Alessandro. Eu sempre pensei em como meu time era feliz por poder contar com dois jogadores que vestiram a camisa e apresentaram este amor pelo clube nos gramados.

Nos últimos dias é como se eu estivesse vendo um filme passando pela minha cabeça, voltando à década de 90, aos questionamentos sobre o que está acontecendo com o meu time do coração. O Internacional me proporcionou verdadeiros momentos de felicidade. Me proporcionou amizades lindas com as integrantes da Força Feminina Colorada e, agora, está testando o meu amor por ele.


Eu decidi torcer por ti em um dos seus piores momentos e tu me mostrou que seria capaz de compensar todo o sofrimento. Que valeria a pena te defender. Que valeria a pena ser fiel ao vermelho e branco. Que valeria a pena continuar tendo esperança. Portanto, não vou te abandonar. Não lembro qual era a nossa probabilidade de escapar em 2002, mas eu acredito nestes 10%. Eu acredito na grandiosidade deste clube. Eu acredito na força do Gigante. Eu acredito em ti, Inter!

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